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CINEMA

“Tornar-se um Homem na Idade Média” (2022)

de Pedro Neves Marques



Ficção, 2022,  Super 16mm, Portugal, falado em português; Estreia Mundial IFFR 2022.


Mirene e André, e Carl e Vicente, são dois casais nos seus trintas. Enquanto Mirene e André batalham com a sua infertilidade, Vicente decide submeter-se a um técnica experimental, implantando um ovário no seu corpo na esperança de ter uma criança com Carl. Um drama conjugal de tons especulativos, “Tornar-se um Homem na Idade Média” é uma história íntima sobre sexualidade queer, autonomia, desejos de reprodução e os fantasmas da normatividade.


“A Mordida” (2019)

de Pedro Neves Marques


Ficção, 2019,  Super 16mm, Brasil, falado em português. Estreia Mundial TIFF 2019.


Entre uma casa no interior da Mata Atlântica e uma fábrica de mosquitos
geneticamente modificados para combater o vírus Zika perto de São Paulo, um relação poliamorosa e não-binária procura sobreviver a uma epidemia que atravessa o Brasil. Enquanto no interior da fábrica milhares de mosquitos nascem diariamente – um exército de mosquitos prestes a ser distribuído pelo país – as tensões, diferenças e relações de poder entre Helmut, Calixto e Tao se agravam. Mas para sobreviver ao vírus será preciso amor. A Mordida é um filme de ficção, entre um suspens Cronenberguiano, a ficção cientifica e um drama romântico queer.


“Vale das Dúvidas” (pós-produção)

de Francisca Manuel


Ficção, (pós-produção), Portugal, falado em português

Uma figura acorda num estado de Torpor no interior de uma casa, como um náufrago. Consciente desse Torpor também a melancolia se instala. A sensação de inutilidade na vida e a pressão para ser-se produtivo gera um sentimento de culpa. As várias tentativas para contrariar esse estado são falhadas, até à chegada do cavalo-cão.

“A Arte que fal mal à vista” (2018)

de Pedro Neves Marques

Documentário, 2018, Portugal, 20’, DCP, falado em português e tupi. Estreia Mundial DocLisboa 2018

Lisboa é uma cidade em mudança. À medida que jovens afrodescendentes assumem o seu direito à cidade, assiste-se a um intenso debate sobre monumentos e símbolos públicos que lembrem o passado colonial de Lisboa. É neste contexto que no Outono de 2017 se deu um confronto entre um protesto pacífico e grupos neonazi frente a uma estátua recentemente erguida em memória de Padre António Vieira. Partindo desse acontecimento, "A Arte Que Faz Mal à Vista" reúne diversas personalidades envolvidas em questões de justiça social, racismo e memória histórica frente a esta estátua, dando corpo e voz a um filme-manifesto sobre o futuro da cidade.

Laureano Barros Rigoroso Refúgio”, (2017) para Rádio Televisão Portuguesa - RTP

de Paulo Pinto


Documentário, 2017, Portugal, 54’ falado em português

Um homem notável que reuniu uma das mais extraordinárias bibliotecas privadas portuguesas do século XX.

Laureano Barros (1921-2008), grande bibliófilo e intelectual antifascista, teve uma vida intensa e sofrida. Através de uma investigação quase antropológica, a partir de peças isoladas, exemplares da sua biblioteca, correspondência e testemunhos dos que com ele conviveram, este documentário de Paulo Pinto reconstrói a incontornável mas distante personalidade de Laureano Barros, matemático de génio e amante da literatura, um homem notável, rigoroso, inflexível com a verdade e a liberdade. Para além de uma apurada pesquisa, o filme conta com depoimentos de Armando Alves, Eduardo Lourenço, Fernando Echevarría, Fernando Guimarães, entre outros.

Foi no Porto, nos tempos de estudante, que Laureano Barros começou a comprar livros. Frequentava os alfarrabistas e iniciou uma coleção enorme. Aluno exemplar foi professor de Matemática, mas cedo foi afastado por contestar o governo de Salazar e a PIDE. Passou a dar explicações para se sustentar. Os rendimentos das propriedades familiares de Ponte da Barca serviam para comprar livros. Depois do 25 de Abril recebeu vários convites para voltar a lecionar nas mais prestigiadas universidades e escolas de Portugal. Perfecionista, não suportava situações menos que perfeitas e preferia retirar-se, mesmo que isso tivesse implicações na vida e na carreira. Acabou por se isolar em Ponte da Barca, terra onde passou os últimos 30 anos de vida.


“Semente Exterminadora” de Pedro Neves Marques


Ficção, 2017, Portugal, Brasil, 26’, DCP, falado em português. Estreia Mundial IndieLisboa 2017.

Um derrame de petróleo contamina a costa brasileira. Capivara, trabalhador numa plataforma petrolífera, é evacuado para o Rio de Janeiro, onde a população permanece ignorante do desastre que se aproxima. Apesar do perigo, Capivara deseja apenas retornar aos campos de extração em alto mar. Na cidade é ajudado por Ywy, uma mulher que o convence a viajar para a sua terra do Mato Grosso do Sul, na procura de emprego nas plantações de monocultura de soja e de milho. Nas plantações, Ywy expressa a Capivara a sua intimidade com aquelas plantações transgénicas. Ela fala-lhe da infertilidade daquelas sementes geneticamente manipuladas e de um androide como ela. Capivara, humano, é incapaz de compreender.








Produtora Associada de  “Êxtase”, (2020) de Moara Passoni, produzido por Busca Vida Filmes


Documentary, 2020, Brazil, 75’ , DCP, spoken in portuguese
Documentário, 2020, Brasil, 75’ , DCP, falado em português. Estreia Mundial CPH:DOX 2020.

“ÊXTASE” é um filme que mergulha e reflete sobre a anorexia longe dos estereótipos. O filme penetra na intimidade mais protegida da protagonista e revela um universo que é, por um lado, desconhecido, e por outro, estranhamente familiar. Anorexia, aqui, é vista como um sintoma do nosso tempo.

Produtora Associada de  “Olmo e a Gaivota”, de Petra Costa e Lea Glob, produzido por Busca Vida Filmes, O Som e a Fúria, Zentropa, Epicentre Films



Documentário, 2015, França, Brasil, Portugal, Dinamarca, 87’, DCP, falado em francês, italiano e inglês. Estreia Mundial Locarno 2015.

Uma travessia pelo labirinto da mente de uma mulher, OLMO E A GAIVOTA conta a história de Olivia, atriz que se prepara para encenar A Gaivota, de Tchekov. Quando o espetáculo começa a tomar forma, Olivia e seu companheiro Serge, que se conheceram no Théâtre du Soleil, descobrem que ela está grávida.

Os meses de gravidez se desdobram como um rito de passagem, que forçam a atriz a confrontar seus medos mais obscuros. O desejo de Olivia por liberdade e sucesso profissional bate de frente com os limites impostos pelo seu próprio corpo. Ela se olha no espelho e vê as duas personagens femininas de A Gaivota – Arkadina, atriz que está envelhecendo, e Nina, atriz que se perde na loucura – como inquietantes reflexos de si mesma.

O filme tem uma nova virada quando o que parece ser encenação revela-se como a própria vida. Ou seria o inverso? Esta investigação do processo criativo nos convida a questionar o que é real, o que é imaginado e o que sacrificamos e celebramos em nossas vidas.


Produtora da campanha de lançamento do filme  “Olmo e a Gaivota”, de Petra Costa e Lea Glob - “Meu Corpo, Minhas Regras”











































INSTALAÇÕES FÍLMICAS

Produtora de “Vampires no Espaço”
uma instalação de Pedro Neves Marques, a Representação Oficial Portuguesa na 59.ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia 2022




Produtora de “A Mordida”
[The Bite] uma instalação fílmica e sonora que compreende os filmes:
“The Gender of the Lab”
“If the mosquito can kill, it cannot be born”
“Sex as Care” 

de Pedro Neves Marques

“A Mordida” foi comissariada por Pérez Art Museum de Miami.


Produtora da instalação fílmica
“Olho Zoomórfico / Camera Trap”

de Mariana Silva

“Olho Zoomórfico/Camera Trap” foi comissariada pela Fundação Calouste Gulbenkian

Produtora  da instalação fílmica
“Catherine or 1786”

de Francisca Manuel

“Catherine or 1786” foi comissariada pelo Walk and Talk 2017 em parceria com ARQUIPÉLAGO – Centro de Artes Contemporâneas, Açores.

Produtora de  “Aprender a viver com o inimigo”

de Pedro Neves Marques
2017. 9 min. 30 seg., 4K convertido para HD video, cor, som.

Produtora de YWY, a androide [YWY, the Android]

de Pedro Neves Marques

2017. 7 min. 40 seg., 4Kconvertido para HD video, cor, som. Português com legendas.




















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